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Níveis de resíduos de metalurgia e substratos na formação de mudas de eucalipto (Eucalyptu urograndis)

Autor: Rafael Montanari, José Marques Júnior, Milton César Costa Campos, Ítalo Herbert Lucena Cavalcante

Palavras-chave: resíduo de escória, resíduo industriais, Eucalyptus urograndis.

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Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de mudas de eucalipto (Eucalyptu urograndis) em diferentes substratos contendo doses de resíduos de metalurgia. O experimento foi instalado e conduzido em casa de vegetação, na FCAV/UNESP, localizado no município de Jaboticabal, SP, utilizando-se mudas clones de Eucalipto (Eucalipto urograndis).O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, avaliado em esquema fatorial 4 x 3, correspondendo a substratos e níveis de resíduo de metalurgia, respectivamente, com quatro repetições. Foram utilizados 36 vasos de polietileno com um volume de aproximadamente 4 litros, colocando-se uma muda por vaso. Os substratos utilizados e que deram origem aos tratamentos foram os seguintes: resíduo de escória de forno cubilô (EFC) nas seguintes doses: EFC1 = 6,67 g; EFC2 = 15,5 g e EFC3 = 31,11 g. O resíduo de ciclone dos esmoldadores (CD) nas doses: CD1 = 6,67 g, CD2 = 15,5 g e CD3 = 31,11 g. E resíduo do ciclone sistema de areia (CSA) nas doses CSA1 = 6,11 g, CSA2 = 15,5 g e CSA3 = 31,11 g. E a testemunha com 9,31 g/vaso de cloreto de potássio, 140 g/vaso de superfosfato simples e 8,19 g/vaso de uréia. Em todos os tratamentos foram aplicado calcário na dose de 0,432 g/vaso. Foram avaliados: número de folhas e de ramos, altura da planta, área foliar, teor de clorofila, stress da planta, matéria seca de caule, raiz e folha. Foram realizadas análises de variância, correlação e analise de regressão das as variáveis estudadas. Os resíduos de ciclone dos desmoldadores apresentaram-se como o melhor componente dos substratos para o desenvolvimento das mudas de eucaliptos, nos níveis CD1 = 6,67 g e CD2 = 15,5 g. .