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Susceptibilidade Magnética do Solo para Diferenciar Ambientes do Solo no Sul do Brasil.

Autor: Priscila Vogelei Ramos, Ricardo Simão Diniz Dalmolin, José Marques Júnior, Diego Silva Siqueira, Jaime Antonio de Almeida, Jean Michel Moura-Bueno

Palavras-chave: pedometria; geomorfologia; mapeamento detalhado

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Resumo

O interesse em novas técnicas para apoiar o mapeamento digital do solo (DSM) está aumentando. Numerosos estudos apontaram que a medida da susceptibilidade magnética (MS) pode ser extremamente útil na identificação de propriedades relacionadas com fatores e processos de formação do solo, aplicados ao mapeamento do solo. Este estudo abordou a efetividade da susceptibilidade para identificar e facilitar a distinção de diferentes ambientes pedogênicos de uma colina representativa no planalto Médio no Estado do Rio Grande do Sul (RS), no Brasil. Em uma área de 350 ha no município de Santo Augusto, RS, foi selecionado um transecto representativo. Trincheiras  foram abertas para caracterização do solo e 29 pontos de grade marcados a distâncias regulares de 50 m, onde foram colhidas amostras de solo (camadas 0,00-0,05, 0,05 -0,15, 0,15-0,30 e 0,30-0,60 m) para analisar as propriedades do solo. Os dados das amostras de transectos foram submetidos a estatística descritiva. Os limites dos ambientes pedogeneticos ao longo da inclinação foram identificados pela Análise de Split Moving Windows (SMW). O uso combinado da susceptibilidade magnética do solo e da técnica SMW foi efetivo na identificação de diferentes ambientes pedogenéticos na área de estudo.