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USO DE SEMIVARIOGRAMAS ESCALONADOS NO PLANEJAMENTO AMOSTRAL DE ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO EM AMBIENTES NA REGIÃO SUL DO AMAZONAS

Autor: Ivanildo Amorim de Oliveira, Milton César Costa Campos, José Marques Junior, Renato Eleotério de Aquino, Daniel de Bortoli Teixeira, Douglas Marcelo Pinheiro da Silva

Palavras-chave: geoestatística; solos da Amazônia; terra preta arqueológica; densidade amostral

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Resumo

A escassez de informações sobre o comportamento espacial dos atributos dos solos na região amazônica tem sido preocupação de muitos pesquisadores. Assim, este trabalho teve como objetivos avaliar a variabilidade espacial de atributos químicos do solo e determinar a densidade amostral mínima para caracterizar a variabilidade desses atributos em cinco ambientes amazônicos. Este estudo foi realizado ao sul do Estado do Amazonas, em área com terra preta arqueológica (TPA), floresta, pastagem, agrofloresta e cana-de-açúcar. Nessas áreas, foram estabelecidas malhas de 70 × 70 m, com espaçamento regular de 10 m, totalizando 64 pontos em cada ambiente. Os solos foram coletados na profundidade de 0,0-0,10 m. Foram determinados os atributos químicos (pH em água, MO, P, K, Ca, Mg, H+Al, SB, CTC e V). Os dados foram analisados utilizando-se técnicas de estatística descritiva e geoestatística. Grande parte dos atributos estudados apresentou estrutura de dependência espacial. O modelo esférico foi o que melhor se ajustou aos atributos químicos nos diferentes ambientes, onde somente a cana-de-açúcar evidenciou melhor ajuste ao modelo exponencial. As áreas de TPA e cana-de-açúcar mostraram maior heterogeneidade dos atributos químicos do solo, apresentando menor alcance e maior densidade amostral, e a área com floresta e agrofloresta apresentaram menor variabilidade dos atributos químicos.