Artigos

Resumo

A distribuição espacial de micronutrientes e alumínio dos solos varia amplamente no espaço e no tempo sob a influência de fatores naturais e antropogênicos. O cumprimento de requisitos de produção sustentável requer caracterização precisa de micronutrientes e variabilidade de alumínio para implementar práticas agronômicas efetivas. O objetivo deste trabalho foi propor uma amostra de planejamento de micronutrientes disponíveis e alumínio em solos do estado brasileiro de São Paulo, na escala estadual. Para tanto, foram analisados ​​19.360 amostras de solo de 311 municípios em todo o estado quanto ao Cu, Fe, Mn, Zn e B disponíveis, e para Al tóxico. A variabilidade nas suas concentrações foi avaliada pelo uso de estatística descritiva e geoestatística. Os micronutrientes nos solos variaram acentuadamente em todo o estado (coeficiente de variação - CV N 77%), com intervalos geoestatísticos de 189 km para Zn para 589 km para Mn e 394 km para variografia padronizada. Com base nos resultados, o número mínimo de pontos de amostragem necessários para descrever micronutrientes e alumínio, na escala do estado, nos solos variou de 179 a 1743, conforme estimado a partir do intervalo variativo individual. O variograma padronizado indica as necessidades de 400 amostras. Nossos resultados indicam que, em estudos de mapeamento futuro, para caracterizar micronutrientes e alumínio de São Paulo em uma escala de estado mais detalhada do que a primeira, é necessário usar uma densidade de amostragem para cada região geomorfológica com um espaçamento inferior a 33 km (Coastal província), 29 km (platô ocidental), 22 km (Cuestas basálticas) e 21 km (depressão periférica e planalto do Atlântico). Acreditamos que esse espaçamento de amostra pode ser usado em outros lugares com as mesmas formas de paisagem e geologia (compartimentos geomorfológicos)