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Alterações fisiológicas em cupuaçuzeiros sadios e infectados por vassoura de bruxa.

Autor: João Fernandes da Silva Júnior, Rômulo José Alencar Sobrinho, Sueny Kelly Santos de França, Iolanda Maria Soares Reis, Gener Tadeu Pereira

Palavras-chave: Condutância estomática, Theobroma grandiflorum, Crinipellis perniciosa.

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Resumo

O cupuaçu [Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.)Schum] é uma das frutas mais importantes e populares da Amazônia. Porém o cultivo ainda é reduzido devido poucas informações agronômicas e falta de material genético selecionado, além dos danos causados pela “vassoura de bruxa” são responsáveis pela baixa produção. O presente estudo teve como objetivo avaliar alguns parâmetros fisiológicos em cupuaçuzeiros sadios e infectados com vassoura de bruxa. Este estudo foi conduzido em cupuaçuzeiros de 10 anos de idade consorciada com seringueira (Hevea brasiliensis) com 25 anos de idade no Campus da Universidade Federal Rural da Amazônia, em Belém–PA. Foram medidos com o auxilio de um porômetro de difusão de estado estacionário, marca LI-COR, Modelo 1600, para mensurar as seguintes variáveis: Condutância Estomática (CE); Radiação Fotossinteticamente Ativa (R.F.A); Temperatura da folha (T) e Transpiração (Tr);Umidade Relativa da Folha. Para a determinação dos parâmetros foram utilizadas 10 plantas sadias e 10 plantas inoculadas com o fungo Crinipellis perniciosa. Medindo com o porômetro na superfície abaxial de uma folha no terço mediano da copa de cada planta medidas a partir do dia 28/01/2006, em 4 dias consecutivos nos períodos de 8h, 10h, 12h, 14h e 16h. Com base nos dados registrados, aplicou-se o teste de tukey a 5%. E as plantas atacadas com a vassoura de bruxa apresentaram menor transpiração e condutância estomática comparando com as plantas sadias. Sendo que houve diferença significativa apenas nos períodos de 10h às 14h. Isto implicou diretamente na diminuição da fotossíntese e consequentemente na produtividade da cultura.