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Variabilidade espacial da emissão de CO2, da temperatura e umidade de um latossolo desprovido de vegetação sob diferentes lâminas de molhamento.

Autor: Alan Rodrigo Panosso; Carlos Eduardo Rodrigues Ribeiro, José Renato Zanini, Luiz Carlos Pavani, Gener Tadeu Pereira e Newton La Scala Júnior

Palavras-chave: Respiração do solo. Geoestatística. Irrigação por aspersão.

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Resumo

A aplicação de lâminas de irrigação em solos é uma das práticas mais adotadas em ambientes tropicais, especialmente em épocas de seca. Neste trabalho, investigaram-se as emissões de CO2, temperatura e umidade do solo, em 48 pontos distribuídos numa área de 35 x 25 m, afetados por irrigações, promovidas com um aspersor localizado no centro da área, que provocou um molhamento com perfil triangular com lâminas máximas aplicadas de 44,4 e 62,2 mm nos pontos mais próximos do aspersor, Os resultados indicam que as emissões, temperatura e umidade do solo foram fortemente afetadas pelas duas irrigações na área, cuja lâmina total de água somou 106,6 mm para os pontos mais próximos do aspersor e aproximadamente zero para os pontos mais distantes. Os mapas de variação espacial das variáveis, bem como a correlação linear entre elas, indica que as emissões estiveram positivamente relacionadas à umidade do solo e negativamente correlacionadas à temperatura do solo, após os eventos de molhamento da área. Os modelos de variabilidade espacial da emissão de CO2 mudam de exponencial para esféricos logo após os eventos de irrigação. Tais resultados indicam que o fator limitante à emissão de CO2 do solo foi a umidade, pois, a despeito das reduções na temperatura do solo provocadas pelo molhamento, as emissões foram fortemente aumentadas.