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Mudanças temporais de curto prazo de fluxos de CO2 do solo nu após o preparo do solo descrito por modelos de decaimento de primeira ordem

Autor: Newton. La Scala Jr., Afonso Lopes, K. Spokas, D. W. Archer e D. C. Reicosky

Palavras-chave: emissão de CO2

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Resumo

Para compreender melhor o impacto do trabalho de plantio na emissão de dióxido de carbono (CO2), comparamos o desempenho de dois modelos conceituais que descrevem a emissão de CO2 após o preparo do solo em função da emissão não cultivada, além de uma correção resultante da perturbação do preparo do solo. Os modelos assumem que C na matéria orgânica prontamente decomposável segue uma equação de cinética de reação de primeiro orden como dCsoilðtÞ dt ¼ _kCsoilðtÞ e que a emissão de C-CO2 do solo é proporcional à taxa de decaimento de C no solo, onde o Csoil (t) é o lábil disponível solo C (g m_2) a qualquer momento (t) e k é a constante de decaimento (time_1). Duas relações possíveis são derivadas dos fluxos de solo não cultivados (FNT) e do solo (FT): FT ¼ FNT þ a1 e_a2t (modelo 1) e FT ¼ a3FNT e_a4t (modelo 2), onde esta vez após o preparo do solo. A diferença entre estes dois modelos vem de uma suposição relacionada ao fator k de C lável na parcela cultivada e sua similaridade com o fator k de C lábeis na trama sem costelas. O ajuste estatístico dos dados experimentais aos modelos conceituais mostrou boa concordância entre fluxos de CO2 previstos e observados com base no índice de concordância (índice D) e com eficiência modelo tão grande quanto 0,97. As comparações revelam que o modelo 2, onde todas as células C são atribuídas pelo mesmo fator k, produz um ajuste estatístico melhor do que o modelo 1. A vantagem dessa abordagem de modelagem é que a variabilidade temporal das emissões induzidas pelo cultivo pode ser descrita por uma função analítica simples que inclui a emissão não-cultivada mais um termo exponencial, que depende da lavoura e das condições ambientais.