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Protocolo para uso de dados legados e assinatura magnética no mapeamento de solos do Centro-Oeste de São Paulo, Brasil
Resumo
A demanda por informações sobre os recursos do solo para apoiar o estabelecimento de políticas públicas de uso e manejo da terra cresceu exponencialmente nos últimos anos. No entanto, ainda existem dificuldades para o uso adequado de informações já existentes para o mapeamento do solo. Aqui, objetivamos estabelecer um protocolo para mapeamento de solos usando dados legados, assinatura magnética e avaliação de atributos do solo. Um total de 493 amostras de solo foram coletadas de 0 a 0,20 m no domínio geológico do Planalto Ocidental do Estado de São Paulo. Este trabalho possui três partes: Primeiro, realizamos uma análise de classificação usando unidades de mapeamento do solo (SMU) extraídas do mapa convencional do solo e o algoritmo Support Vector Machines (SVM). Como covariáveis, usamos informações categóricas, como geologia, dissecção e mapas de relevo. Segundo, usamos atributos do solo para realizar uma análise de agrupamentos usando k-means como método de particionamento. Para escolher o número ideal de aglomerados, o mesmo número de SMU mostrado no mapa convencional do solo (por exemplo, 34 aglomerados) foi usado. O último passo foi comparar os mapas de solos e clusters previstos pelo SVM com o mapa convencional de solos. Os resultados mostraram bom desempenho do SVM para ambas as classificações (clusters e SMU), com precisão geral de 0,60 e 0,90, respectivamente. Além disso, a distribuição dos atributos do solo em cada cluster foi mais homogênea e bem distribuída do que na SMU, mostrando que é muito possível usar a classificação numérica para o mapeamento do solo. Futuras pesquisas de solo poderiam usar a análise de cluster como uma avaliação preliminar para melhor compreensão das variações de solo tropical.