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Previsão de elementos potencialmente tóxicos em solos tropicais de óxidos de ferro, suscetibilidade magnética e espectros de refletância difusa
Autor: Livia Arantes Camargo, José Marques Jr., Vidal Barrón, Luís Reynaldo Ferracciú Alleoni, Gener Tadeu Pereira, Daniel De Bortoli Teixeira, Angélica Santos Rabelo de Souza Bahia
Palavras-chave: Metais pesados Variabilidade espacial Goetita Hematita A função de transferência de transferência Chemometria
Resumo
Os impactos ambientais podem ser mais bem avaliados com o auxílio da caracterização espacial de elementos potencialmente tóxicos (PTEs). De fato, o desenvolvimento de métodos de caracterização espacial econômicos e ecologicamente corretos para os EPTs pode facilitar o diagnóstico expedito, preciso e detalhado do solo em grandes áreas. Neste estudo, foram utilizadas três superfícies geomórficas de Latossolos para avaliar a capacidade de análises químicas e por difração de raios X de medidas de óxidos de ferro, espectroscopia de refletância difusa (DRS) e suscetibilidade magnética (MS) para predizer o conteúdo em PTEs (Ba, Co , Cr, Cu, Mn, Mo, Ni, Pb e Zn) e sua variabilidade espacial. A suscetibilidade magnética e a espectroscopia de reflectância difusa permitiram o desenvolvimento de modelos de predição bem calibrados para Ba, Co, Cu, Mn e Ni, enquanto os métodos calibrados por DRS permitiram predição mais precisa dos teores de Ba e Mn, e métodos calibrados por susceptibilidade magnética de Co e Conteúdo de Ni. A correlação entre os PTEs e o conteúdo de ferro livre, e seu padrão espacial, atesta a bondade dos métodos propostos para prever o conteúdo de elementos potencialmente tóxicos nos solos.