Artigos

Funções de pedotransferência para avaliar o fosfato adsorvido utilizando o conteúdo de óxido de ferro e susceptibilidade magnética em um latossolo

Autor: L. A. Camargo, J. Marques Jr., G. T. Pereira, L. R. F. Alleoni, A. S. R. de S. Bahia, D. De B. Teixeira

Palavras-chave: Espectroscopia de reflectância difusa; Argila de difração de raios X; geoestatística; goethita; hematita

Link

Resumo

O fosfato adsorvido nos solos pode ser quimicamente extraído; no entanto, esse processo é muito demorado e costoso se um grande número de amostras tiver que ser analisado. A avaliação indireta do fosfato adsorvido pelas funções de pedotransferência (FPTs) pode ajudar a otimizar as estratégias de fertilização. Este estudo teve como objetivo avaliar a variabilidade espacial do fosfato adsorvido (Pads), óxidos de ferro e susceptibilidade magnética (SM) em latossolos e calibrar FPTs para prever Pads. Um total de 308 amostras de solo foram coletadas de solos formados a partir de rochas areníticas no Brasil. Os conteúdos de argila (196-607 g / kg), óxidos de ferro (40-165 g / kg), SM (1,2-29 × 10-6 m3 / kg) e Pads (327-842 mg / kg) estavam na gama de valores típicos para esses solos altamente degradados. Este estudo mostrou que os atributos estudados eram espacialmente dependentes. As superfícies geomórficas possibilitaram a compreensão da variabilidade espacial e ajudaram a desenvolver um esquema de amostragem mais eficiente para calibrar FPTs. Além disso, o fosfato adsorvido nesses oxisóis poderia ser predito por uma FPT usando óxidos de ferro e SM como preditores. O atributo SM permitiu a previsão mais precisa (coeficiente de concordância = 0,95, erro do quadrado médio da raiz = 46 mg / kg e melhoria relativa no erro do quadrado médio da raiz = -4,12) da variabilidade espacial através da FPT em comparação com outros preditores.