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Emissões de CO2 no solo no sistema de gestão da cana de açúcar

Autor: Rose Luiza Moraes Tavares, Zigomar Menezes de Souza, Diego Silva Siqueira,Newton La Scala Júnior, Alan Rodrigo Panosso, Milton César Costa Campos

Palavras-chave: Saccharum officinarum; análise do componente principal; biomassa microbiana; atributos químicos; atributos físicos

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Resumo

Os sistemas de gestão da cana de açúcar afetam os atributos do solo, como o ciclo do carbono. Esse fato estimulou a indústria de açúcar e álcool a refinar os sistemas de produção de cana-de-açúcar, substituindo a colheita pré-colheita (PB) e a colheita manual com colheita mecanizada seguida de deposição de resíduos. O objetivo deste estudo foi avaliar sistemas de gerenciamento diferentes em relação ao C ciclando dióxido de carbono e parâmetros do solo (químicos, físicos e biológicos) que foram determinados ao longo da temporada. Três sistemas de cultivo de cana-de-açúcar foram avaliados nos seguintes períodos: (a) PB, (b) colheita verde de 5 anos e (c) colheita verde de 10 anos. Os resultados indicaram que a emissão de CO2 foi 36% maior no sistema de colheita verde de cana-de-açúcar de 10 anos do que no sistema PB. A densidade e a macroporosidade do Thebulk foram os fatores mais afetados pelos diferentes sistemas de gerenciamento de açúcar e que influenciaram significativamente as emissões de CO2 do solo. O componente principal analisou que a emissão de CO2 do solo foi 18% influenciada pela saturação da base (V%) e 14% pelo pH, especialmente na área do PA. Além disso, 19% foram afetados pelo carbono e macroporosidade nas áreas de colheita verde de 5 e 10 anos, respectivamente. A partir de nossos resultados, pode-se concluir que a maioria das emissões de CO2 estão nas áreas de cana-de-açúcar, isso deve-se à maior concentração de carbono quando comparada com a área de queima de cana-de-açúcar. Os parâmetros que mais influenciaram as emissões de CO2 foram densidade aparente, porosidade, macroporosidade, pH e V%