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Desenho detalhado da unidade de mapeamento com base na relação solo-paisagem e variabilidade espacial de susceptibilidade magnética e cor do solo

Autor: D.S.Siqueira, J. Marques Jr., G. T. Pereira, D. B. Teixeira, V. Vasconcelos, O. A. Carvalho Júnior, E. S. Martins

Palavras-chave: Split Moving Windows, Geoestatística, Mapa de Atributo, Pedometria

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Resumo

O objetivo foi identificar áreas de paisagem com diferentes padrões de variabilidade usando um protocolo estatístico com dados de susceptibilidade magnética (MS) e cor do solo que são atributos covariáveis ​​de fatores e processos de formação de solo. A área estudada, de 380 ha, está localizada no Nordeste do Estado de São Paulo, Brasil. Uma quantidade de 86 amostras foi coletada usando intervalos de 30 m no transecto. Nos lados do transecto, foram coletadas 150 amostras a intervalos de 159 m (um ponto cada 2,5 ha). Primeiro, os limites de precisão foram validados no transecto usando a técnica de Split Moving Windows - SMW. Os limites identificados no transecto foram extrapolados para os lados utilizando os contornos dos mapas de variabilidade. Os picos de SM SMW, para ambas as profundidades, apresentaram correlação com os picos de teor de argila (r = 0,7; P <0,01), matiz (variando de 0:37; P <0,05 a 0,61; P <0,01) e Vegetação de Diferença Normalizada Índice-NDVI (variando de - 0,25 a - 0,35, P <0,05). Os erros dos mapas de variabilidade espacial da MS (6.22-11.85%) foram semelhantes aos do conteúdo de argila (6:22 a 14: 16%). A MS foi mais eficiente na compartimentalização da paisagem (identificação de áreas com diferentes padrões de variabilidade) do que a tonalidade determinada pela espectroscopia de reflectância difusa em latossolos sob a transição de depósitos de basalto e coluvial-eluvial-aluvial. Os resultados deste estudo podem levar a usar uma estratégia alternativa que seja um mapeamento dos atributos do solo e a identificação de áreas com diferentes padrões de variabilidade pedogênica do óxido de ferro.