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Emissões de CO2 do solo estimadas por diferentes técnicas de interpolação.

Autor: Daniel De Bortoli Teixeira; Alan Rodrigo Panosso; Carlos Eduardo Pelegrino Cerri; Gener Tadeu Pereira; Newton La Scala Júnior

Palavras-chave: Respiração do solo; Geoestatística; Krigagem ordinária; Simulação Gaussiana Seqüencial

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Resumo

As emissões de CO2 do solo são altamente variáveis, tanto espacialmente como ao longo do tempo, com mudanças significativas mesmo durante um período de um dia. O objetivo deste estudo foi comparar as previsões das emissões diurnas de CO2 do solo em um campo agrícola quando estimado por krigagem normal e simulação gaussiana seqüencial. O conjunto de dados consistiu em 64 medidas tomadas pela manhã e à tarde em solo nu no sul do Brasil. As emissões médias de CO2 do solo foram significativamente diferentes entre as medidas da manhã (4,54 μmol m-2 s-1) e a tarde (6,24 μmol m-2 s-1). No entanto, as estruturas de variabilidade espacial foram similares, já que os modelos eram esféricos e tinham valores aproximados de 40,1 e 40,0 m para os semivariogramas da manhã e da tarde. Em ambos os períodos, os mapas seqüenciais de simulação gaussiana foram mais eficientes para as estimativas de emissão do que o kriging comum. Acreditamos que a simulação Gaussiana seqüencial pode melhorar as estimativas das emissões de CO2 do solo no campo, já que esta propriedade geralmente é altamente não distribuída Gaussiana.